Através da linha de comando Linux, você pode ganhar mais produtividade e realizar tarefas que, de outro modo, demandariam muito mais tempo.
Infelizmente, porém, ainda há uma certa aura de mistério envolvendo o terminal Linux. Muitas pessoas ainda têm medo de acessá-lo e de executar até mesmo comandos simples.
De fato, há um medo generalizado do terminal. Principalmente entre os usuários que estão acabando de chegar ao sistema do pinguim.
Em primeiro lugar, porém, é importante dizer que o terminal é extremamente poderoso. Nesse sentido, é também válido afirmar que você pode ir se familiarizando com o conceito aos poucos, à medida que lê mais sobre o assunto e realiza testes em seu próprio computador.
Guia com comandos Linux essenciais
Pensando nisso, elaborei um guia com mais de 40 comandos essenciais. Comandos que você pode (e deve) aprender e colocar em prática na sua rotina diária com o Linux.
Tal guia pode ser encontrado no link abaixo:
Esta lista detalha alguns dos comandos mais utilizados no terminal Linux. Com eles, você pode realizar uma série de atividades corriqueiras de forma muito mais prática.
Além disso, é também válido lembrar que um de meus objetivos aqui no TecLinux é desmistificar alguns assuntos que envolvem o Linux. Publiquei inclusive um artigo sobre este assunto (dê uma olhada).
Por que usar a linha de comandos Linux?
Utilizar comandos, além disso, não é uma questão de “ser geek ou nerd”. Muito menos se trata de exibicionismo. Pelo contrário: através da linha de comando Linux você aproveita o melhor que o sistema operacional tem a oferecer.
Ou seja, através do terminal o poder está em suas mãos, e com um pouco de estudo e dedicação você pode se aprofundar bastante no incrível mundo do Linux.
Comandos são úteis não apenas para administradores de sistemas ou redes. Eles possibilitam que você, o usuário comum, obtenha muito mais eficiência.
Comandos são rápidos, cheios de opções úteis, capazes de agilizar bastante a administração de um sistema. Através deles somos capazes de gerenciar totalmente um servidor remoto, por exemplo, além de podermos trabalhar em ambientes desprovidos de uma interface gráfica, é claro.
Assim, elaborei este guia detalhado com 5 ferramentas de linha de comando Linux. São pequenos programas que, quando executados através do terminal, podem resultar em informações e possibilidades até mesmo essenciais.
O que é um comando Linux
Antes de tudo, vamos entender rapidamente o que é um comando Linux. Em suma, um comando Linux é um pequeno programa ou utilitário que roda através da linha de comando.
Assim, se você executar o comando abaixo, perceberá que o comando/ferramenta “df” (coberto no guia cujo link está acima) está na verdade muito provavelmente dentro da pasta “/bin” do seu sistema (“bin” é uma abreviação para “binaries“, ou “binários”).
Mais precisamente, o binário “df” encontra-se em “/usr/bin/”, como você pode ver abaixo:
which df
A saída do comando acima informa, portanto, onde se encontra o binário que estamos procurando:
Da mesma forma, a pasta acima contém outros comandos, tais como, por exemplo, “du“, “man“, “ps“, “htop“, “cat“, etc. Você pode inclusive acessá-la através do seu gerenciador de arquivos para conferir tudo isto de forma mais “visual”, digamos.
Um comando, além disso, também aceita argumentos e flags, para que o usuário obtenha ainda mais versatilidade.
Assim, através de flags nós passamos opções para os comandos, e através de argumentos, nós passamos dados, informações, para que o comando faça o seu trabalho.
Um exemplo do uso de flags seria o “-m” que podemos usar em conjunto com o comando “df“, para força-lo a exibir as informações em MBs:
df -m
Já um exemplo do uso de argumentos pode ser encontrado no comando abaixo:
df /home
Através do comando acima, estamos passando ao comando a informação de que desejamos obter (através do argumento “/home”) informações relativas uso de disco do diretório /home. E assim por diante.
Basicamente, isto é tudo o que você precisa saber para trabalhar com a linha de comando Linux de forma apropriada.
Vamos agora, portanto, conferir em detalhes 5 ferramentas de linha de comando Linux que deixarão sua vida ainda mais fácil e produtiva.
5 Ferramentas de linha de comando Linux
Os comandos padrão, digamos, disponíveis na grande maioria das distros, são muito poderosos. Porém, uma série de outras ferramentas pode garantir ainda mais praticidade em nossa rotina diária com o sistema operacional do pinguim.
Algumas das ferramentas abaixo, além disso, são de código aberto. Todas, porém, são totalmente gratuitas para download e uso. Seguem também explicações detalhadas sobre os respectivos modos de instalação.
Ferramenta de linha de comando Linux duf
O duf é uma ótima alternativa ao comando df. Ele exibe informações relativas ao uso do espaço em disco de forma muito mais amigável, fácil de entender.
Os dados são exibidos, além disso, com o uso de várias cores, o que torna o output do comando até mesmo muito bonito.
O duf pode ser utilizado em vários sistemas operacionais. Ele está disponível para Linux, BSD, macOS e Windows.
Creio que o duf está disponível para diversas distros. De qualquer forma, seguem abaixo métodos para instalação da ferramenta em algumas distribuições:
Como instalar o duf no Debian/Ubuntu e derivados
sudo apt install duf
Como instalar o duf no Arch Linux, Manjaro e derivados
sudo pacman -S duf
Instalando o duf no Linux através de outros métodos
A página do projeto no GitHub também fornece instruções para que o usuário compile o duf à partir do código fonte. Além disso, também são disponibilizados pacotes .rpm, para instalação, por exemplo, no openSUSE, no Fedora, e assim por diante.
Usando o duf na linha de comando Linux
O uso do duf é muito simples. Ele pode perfeitamente substituir o comando df no seu sistema, além disso. O utilitário exibe as informações de um modo muito mais bonito e fácil de entender.
Através do comando abaixo, a ferramenta exibe uma série de informações úteis. Este é o modo mais simples de uso do duf:
duf
Repare agora na saída do comando:
Observe como as informações são exibidas de um modo muito mais didático. O duf, além disso, apresenta diferentes informações através de diferentes cores, para um melhor entendimento.
Nesse sentido, repare também que a ferramenta exibe em algumas colunas dados em vermelho, em amarelo e em verde, dependendo do espaço disponível e do espaço em uso.
O comando em sua forma de uso mais simples oferece muito mais informação que o df, além disso. E, obviamente, também é possível consultar um “manual” do duf, através dos comandos “man duf” ou “duf –help“.
De maneira idêntica ao df, além disso, o duf permite que você consulte rapidamente informações a respeito de um diretório ou partição. Basta informar o caminho, da seguinte forma:
duf /pastaOuPartição
No exemplo abaixo, o utilitário retornará informações a respeito do diretório /home:
duf /home
É possível também usar a flag “–all“, vale lembrar. Aqui, como o próprio nome deixa claro, o duf deixa de lado qualquer “vergonha” e exibe informações com altíssimo nível de detalhes:
duf --all
O utilitário também permite a saída em JSON, através da flag “–json“. Enfim, como você pôde perceber, o duf é uma “mão na roda”.
Ferramenta de linha de comando Linux inxi
Talvez você já tenha utilizado algum aplicativo para obter informações a respeito do seu hardware. No Windows, você pode até mesmo testar o CPU-Z, o Speccy ou o HWMonitor.
Já no Linux, temos, por exemplo, o hwinfo, o lshw e até mesmo o lscpu. Estas últimas são todas ferramentas CLI, ou seja, elas funcionam através da linha de comando Linux. Existem também ferramentas que oferecem uma interface gráfica, como o Hardinfo e o CPU-X, por exemplo.
No entanto, é bem difícil encontrar algo tão completo e bacana como o inxi. Trata-se de um pequeno utilitário open source que roda através do terminal e é capaz de fornecer informações muito completas sobre o seu sistema, incluindo detalhes de hardware e software.
O inxi é tão completo que é capaz até mesmo de informar qual slot na sua placa-mãe possui um pente de memória instalado.
Dispositivos de áudio, CPUs, GPUs, bateria (no caso de notebooks, por exemplo), distribuição, versão do Kernel e até mesmo o ambiente gráfico em uso: tudo isto, e muito mais, o inxi é capaz de informar.
O inxi pode ser geralmente encontrado nos repositórios. Porém, seguem abaixo instruções para sua instalação em várias distros:
Como instalar o inxi no Debian/Ubuntu e derivados
sudo apt install inxi
Como instalar o inxi no Arch Linux, Manjaro e derivados
sudo pacman -S inxi
Instalando o inxi no Fedora
sudo dnf install -y epel-release
sudo dnf install -y inxi
Como instalar o inxi no openSUSE e derivados
sudo zypper refresh
sudo zypper install inxi
Usando o inxi na linha de comando Linux
Antes de mais nada, vamos conhecer a forma mais básica de uso do inxi. Após a instalação, simplesmente digite inxi (seguido de um ENTER) no seu terminal.
O utilitário exibirá então informações básicas a respeito do seu sistema, incluindo clock do processador, memória RAM, armazenamento e número de processos que estão rodando.
Porém, há um modo bem melhor de utilizar a ferramenta, através do qual ela exibe maiores detalhes sobre o sistema. Use da seguinte forma:
inxi -b
E assim, você obterá uma saída bem parecida com a abaixo:
Perceba agora que temos informações muito mais detalhadas sobre diversos componentes do sistema, incluindo uptime, UEFI, condições da bateria, drives e até mesmo dados a respeito das interfaces de rede.
Dados relacionados à placa de vídeo também são exibidos através do uso da flag “-b“, vale lembrar. Além disso, você também pode usar os comandos “man inxi” ou “inxi –help” para obter um “manual” da ferramenta.
Obs: o comando “inxi -F“, por outro lado, exibe informações completas (lembre-se de que o “F” deve ser maiúsculo).
Continuando com a lista dos diversos modos de uso do inxi, você pode também utilizar o comando abaixo para exibir detalhes sobre as interfaces de rede locais:
inxi -i
Portas USB, swap, informações a respeito de partições: dados relacionados podem ser consultados através dos comandos “inxi -J“, “inxi -j“e “inxi -p“, respectivamente (fique atento às letras maiúsculas e minúsculas).
Enfim, o inxi é um utilitário e tanto, capaz de ajudar tanto ao administrador quanto ao usuário comum, ou seja, você e eu.
Ferramenta de linha de comando Linux btop++
O btop++ é uma ferramenta que permite que você monitore o uso de recursos no seu sistema, de forma rápida e detalhada. Ele pode inclusive ser um ótimo substituto ao htop (ou até mesmo ao top).
O htop é muito bom, é claro, e eu inclusive o cobri no meu guia de comandos essenciais (link acima). Porém, o btop++ é uma alternativa muito melhor.
O utilitário, mesmo em seu modo de uso mais básico, fornece informações do sistema de forma muito mais amigável e apresentável que o htop, em minha opinião.
Se você simplesmente usar o comando btop no seu terminal, rapidamente serão exibidos detalhes sobre os recursos da máquina. Facilmente você pode conferir, então, dados como temperaturas, load, memória RAM (total, disponível e em uso), uptime, discos e partições, bateria e rede.
Você também pode conferir uma lista sensacional com todos os processos, e o btop++ mantém tudo isto atualizado. Em tempo real.
Como instalar o btop++ no Debian/Ubuntu e derivados
O btop++ está disponível para estas distros através de um pacote Snap. Se você não sabe o que é Snap, ou ainda não possui suporte à tecnologia no seu sistema, dê uma olhada no meu guia completo sobre a tecnologia.
A seguir, para prosseguir com a instalação do btop++, digite o comando abaixo no seu terminal:
sudo snap install btop
Instalando o btop++ no Linux através de outros métodos
A página do projeto no GitHub também oferece binários para diversas distros, além de disponibilizar instruções para que você compile o btop++ à partir do código fonte.
Como usar o btop++ na linha de comando Linux
Observe agora como o monitoramento dos recursos do sistema pode ser amigável e prático através do btop++:
É importante também lembrar que o utilitário, além de exibir as informações com alto nível de detalhes, permite inclusive que você realize diversas ações através de sua interface.
Assim, você pode simplesmente alternar entre vários presets, simplesmente clicando com o mouse na palavra “preset“, no canto superior esquerdo.
Por padrão, existem 4 presets no btop++, e cada um deles altera a estrutura do monitoramento. Abaixo você pode conferir o layout do preset 1:
A poderosa ferramenta, além disso, possibilita que você visualize todos os processos em execução. Ao clicar sobre qualquer um deles através da interface do aplicativo, você pode simplesmente pressionar a tecla “K” em seu teclado, para “matá-lo”.
Alternativamente, é também possível utilizar os “botões” localizados no canto inferior direito, conforme lista abaixo:
- Kill;
- Terminate;
- Signals;
- Info.
E através do botão “menu”, localizado no canto direito da interface do btop++, é possível acessar as configurações da ferramenta, para então adaptá-la de acordo com seu gosto e necessidades.
Além disso, é possível filtrar processos pelo nome, através da lista de processos em execução: simplesmente clique no botão “filter” e comece a digitar.
Existem também opções extras, aqui, como por exemplo ordem reversa. E, bem, a lista de ajustes, opções e possibilidades do btop++ é realmente grande. Na dúvida, tecle ESC e acesse a opção “Help“.
De qualquer forma, seguem abaixo screenshots do “manual” do btop++, com todas as suas teclas de atalho.
Página 1:
Página 2:
Este utilitário é verdadeiramente surpreendente, não?
Ferramenta de linha de comando Linux ncdu
O ncdu é mais uma ferramenta de linha de comando Linux. Uma ferramenta, aliás, sensacional, capaz de analisar o uso do espaço em disco em sistemas Linux.
O utilitário gratuito foi desenvolvido com foco em servidores. Porém, ele pode ser perfeitamente usado também em desktops (recomendo que você o use, aliás).
Ncdu é uma sigla para “NCurses Disk Usage“. Ele possibilita rapidamente que você obtenha informações valiosas a respeito de quais pastas e/ou arquivos estão ocupando mais espaço.
De forma resumida, o ncdu é uma ótima alternativa ao famoso comando du do Linux. Uma alternativa mais amigável, além disso.
Como instalar o ncdu no Debian/Ubuntu e derivados
sudo apt install ncdu
Como instalar o ncdu no Arch Linux, Manjaro e derivados
sudo pacman -S ncdu
Instalando o ncdu no Fedora
sudo dnf install -y epel-release
sudo dnf install ncdu
Como instalar o ncdu no openSUSE e derivados
sudo zypper install ncdu
Instalando o ncdu no Linux através de outros métodos
Na página oficial do projeto existem informações a respeito da compilação do ncdu à partir do código fonte. Infelizmente, porém, não existem versões em Snap ou flatpak.
Como usar o ncdu na linha de comando Linux
O ncdu demora alguns segundos até exibir todas as informações a respeito do seu disco no terminal. Isto é natural, entretanto, uma vez que tal demora se deve ao processo de análise.
Logo em seguida, a ferramenta exibe de forma muito didática as informações, conforme imagem abaixo:
Repare que tudo é mostrado de forma hierárquica, ou seja, temos em primeiro lugar os diretórios que ocupam mais espaço em disco. É possível navegar através de toda a lista simplesmente utilizando as setas do teclado.
Este é o uso mais básico do ncdu: para obter um resultado semelhante ao acima, simplesmente digite ncdu no seu terminal e tecle ENTER.
Do mesmo modo, a ferramenta permite um total gerenciamento através do terminal. Ao teclar ENTER sobre qualquer entrada/pasta, o usuário acessa a mesma. Para retornar, e “subir” um diretório, basta usar a seta para a esquerda. Simples assim!
E para apagar um diretório ou um arquivo, enquanto você estiver na visualização em modo lista, basta teclar “d” (sem aspas) e confirmar. Cuidado, porém, para não apagar nada indevidamente.
Há também um “manual” do programa, acessível através dos comandos “man ncdu” ou “ncdu –help“.
De maneira idêntica ao comando du, além disso, é possível obter informações a respeito de qualquer diretório. Basta especificar o caminho. Dê uma olhada:
ncdu /home
Simples, não? Mas não para por aqui. A ferramenta também é capaz de analisar um sistema de arquivos na íntegra. Por exemplo, através do comando abaixo, é possível analisar a pasta root:
ncdu -x /
Usos adicionais e avançados do ncdu
O prático programa ainda permite a exportação de todas as informações para um arquivo de texto. Basta utilizar um comando com a sintaxe abaixo:
ncdu -o /caminho/nomeDoArquivo
Por exemplo, para exportar um arquivo relativo ao escaneamento da pasta /home, basta executar os procedimentos abaixo.
Antes de qualquer coisa, acesse a pasta /home através do seguinte comando
cd ~/
A seguir, execute o comando abaixo:
ncdu -o /home/teste.txt
E a saída do comando será então gravada em um arquivo chamado “teste.txt”, o qual será salvo em /home.
Observe que o ncdu por padrão sempre analisa o diretório em que você está atualmente. Caso tenha alguma dificuldade aqui, basta usar o comando pwd.
Outros usos da ferramenta incluem, por exemplo, as seguintes teclas de atalho (pressione enquanto a lista está em exibição):
- g : ativa e desativa o gráfico;
- e: ativa e desativa a exibição de arquivos e pastas ocultos;
- c: ativa e desativa a exibição da contagem de itens em diretórios;
Além disso, o utilitário pode facilitar ainda mais a nossa vida, através da exibição de cores:
Repare que diretórios são exibidos em azul, enquanto arquivos são exibidos em branco. Muito prático, não? Para ativar as cores no seu ncdu, use o comando abaixo:
ncdu --color dark
Combine sempre a opção “–color dark” com um argumento. Por exemplo, para exibir de forma colorida o resultado de uma análise no diretório /home, faça da maneira abaixo:
ncdu --color dark /home
Um utilitário muito prático, não?
Ferramenta de linha de comando Linux exa
O exa é uma ferramenta de linha de comando Linux também muito útil e versátil. De forma resumida, ele pode representar uma ótima alternativa ao famoso comando ls.
O pequeno utilitário de linha de comando, escrito em Rust, é também capaz de listar o conteúdo de diretórios no Linux. Porém, ele funciona de um modo muito mais amigável (e até mesmo bonito).
Utilizando diversas cores na saída, o exa diferencia um grande número de formatos de arquivos e é capaz de deixar sua vida muito mais fácil. Assim, é muito fácil identificar arquivos de pastas, além de links simbólicos e metadados.
Rápido e eficiente, o exa também permite a exibição do conteúdo de um diretório em formato de árvore. Isto facilita bastante o entendimento da estrutura das pastas e de tudo aquilo que elas contêm.
Além disso, o exa possui suporte a Git, e você também pode utilizar um grande número de flags e argumentos com o comando.
Como instalar o exa no Debian/Ubuntu e derivados
sudo apt install exa
Como instalar o exa no Arch Linux, Manjaro e derivados
sudo pacman -S exa
Instalando o exa no Fedora
sudo dnf install exa
Como instalar o exa no openSUSE e derivados
sudo zypper install exa
Como instalar o exa no Gentoo
sudo emerge sys-apps/exa
Instalando o exa no Linux através de outros métodos
A página oficial do projeto oferece também informações a respeito da compilação do exa à partir do código fonte.
Como usar o exa na linha de comando Linux
Se você apenas digitar exa no seu terminal, seguido de um ENTER, obterá a listagem do diretório atual de modo simples e direto ao ponto, porém com o uso de cores. Você também pode utilizar os comandos “man exa” ou “exa –help” (sem aspas) para consultar o “manual” da ferramenta.
Para obter uma listagem longa do conteúdo de um diretório, basta utilizar o seguinte comando:
ls -l
Já o comando abaixo força a exibição em formato de árvore:
exa -T
Também é possível combinar várias flags para a obtenção de determinado resultado. Por exemplo, usando a flag “-lh”, você pode obter uma listagem longa (l) com a inclusão de um cabeçalho em cada coluna (h). Veja:
exa -hh
A saída do comando acima será semelhante à imagem abaixo, portanto:
Percebeu como o exa resulta em uma saída muito mais amigável?
Conclusão
Assim, chegamos ao final de mais um artigo sobre Linux aqui no TecLinux. Desta vez, você conheceu e aprendeu a utilizar 5 ferramentas de linha de comando Linux extremamente versáteis e poderosas, capazes de turbinar bastante sua rotina diária com o sistema operacional.
Como você pôde perceber, o terminal não deve ser temido. Pelo contrário, ele deve ser compreendido e utilizado de forma plena para um melhor aproveitamento do Linux e de seus inúmeros recursos e vantagens.
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