Cerebro: muito mais que um launcher, para aumentar sua produtividade no Linux

por | 31/07/2023 | Ferramentas

Se você está pensando em melhorar a sua produtividade no Linux, considere instalar o Cerebro, um software de código aberto que, a princípio, é launcher e ferramenta de pesquisa.

Eu disse “a princípio” porque o aplicativo é muito mais que isso. Na verdade, algumas pessoas até consideram o programa como uma alternativa ao Spotlight (do macOS).

Conheci este ótimo aplicativo através de um amigo, e confesso que fiquei muito impressionado com suas características e recursos.

O Cerebro é uma ferramenta excelente, e você pode “chamá-lo” através de uma simples tecla de atalho, e então iniciar a digitação de qualquer termo.

A partir daí, espere por várias informações relevantes, bem como pela possibilidade de execução de várias tarefas.

O que é o Cerebro?

O Cerebro (isto mesmo, sem acento) é uma ferramenta poderosa. Um pequeno (em tamanho) aplicativo capaz de aumentar bastante a sua produtividade no Linux.

Através deste ótimo software de código aberto, você pode procurar por arquivos e diretórios em seu sistema, bem como traduzir palavras e frases, converter unidades e moedas, e até mesmo executar operações matemáticas básicas.

Cerebro - Software Linux
O Cerebro em funcionamento

Além disso, o software pode funcionar como um prático launcher. E através dele você pode até mesmo substituir launchers dedicados, como o Ulauncher, por exemplo.

Dessa forma, após pressionar as teclas de atalho para o programa, basta digitar as iniciais de qualquer software instalado no computador, para então iniciá-lo.

Mas o Cerebro também pode efetuar pesquisas na Wikipedia, bem como realizar buscas no Google, executar comandos no terminal e até mesmo buscar por mapas no Google Maps.

O app é uma espécie de “tudo em um”, e você também pode expandir sua grande gama de recursos através da instalação de centenas de plugins.

Este prático software open source também possui recursos nativos de pesquisa, os quais são bastante eficientes.

Mas, não se trata de algo tão poderoso quanto programas especialmente dedicados a esta tarefa. Neste caso, opte por ferramentas como o Recoll, por exemplo.

De qualquer forma, considere a inclusão deste excelente programa em seu kit de ferramentas Linux, pois com ele sua rotina poderá ser muito simplificada.

Como instalar o Cerebro no Linux

Antes de mais nada, é bom dizer que o aplicativo também encontra-se disponível para Windows e Mac.

Agora, em relação ao Linux, a página de releases do projeto no GitHub disponibiliza um pacote .deb e o código fonte do programa, para que você o compile, se assim desejar.

De qualquer forma, você pode utilizar o AppImage disponibilizado nesta mesma página, no GitHub. Este é o modo mais prático de instalação, e assim o software pode ser executado em um grande número de distros.

Obs: caso você não saiba o que é um AppImage, confira este guia.

Bem, após baixar o AppImage, tudo o que você precisa fazer é dar ao mesmo a necessária permissão de execução.

Você pode acessá-lo através do seu gerenciador de arquivos preferido e, através das “propriedades” do arquivo, garantir então que ele seja “executável como um programa”.

Por outro lado, também é possível fornecer estas permissões através do terminal. Neste caso, acesse a pasta onde o download foi feito (ou então a pasta para onde você copiou o AppImage), através do comando cd, e então execute o seguinte comando:

chmod +x Cerebro-0.11.0.AppImage

Obs: apenas lembre-se de alterar o nome do arquivo, caso necessário.

Além disso, você pode utilizar aplicativos como Gear Lever ou AppImageLauncher, para a integração dos AppImages no seu sistema.

Pronto! Você acaba de instalar o Cerebro no seu sistema Linux.

Configuração inicial

Em primeiro lugar, sugiro que você faça um pequeno ajuste. Nesse sentido, tecle CTRL + ESPAÇO, para abrir o software rapidamente.

Obs: embora o atalho CTRL + ESPAÇO seja o mais comum (além de mais fácil), você também pode clicar no ícone do programa na “bandeja do sistema” e de lá mesmo acioná-lo (Toggle Cerebro) ou então acessar suas configurações (Preferences).

De qualquer forma, na janela de pesquisa do programa, digite apenas cerebro settings, para acesso rápido à sua seção de configurações.

Agora, nas configurações do aplicativo (Cerebro Settings), altere o “Country” (País) para “Brazil”. Isto é necessário para que resultados mais interessantes, ou relevantes, sejam apresentados.

Cerebro - Software Linux - Configurações
Configurando o Cerebro

Observe que, aqui, você também pode alterar as teclas de atalho (Hotkey), se assim desejar. E aqui também está a opção (ativada por padrão) necessária para que o Cerebro seja inicializado automaticamente (Open at login).

Como usar o aplicativo Cerebro

Utilizar o Cerebro é muito fácil. Na verdade, o programa fornece informações contextuais, de acordo com aquilo que você digita.

Assim que você o aciona, através das teclas de atalho CTRL + ESPAÇO, basta iniciar a digitação do termo desejado. O nome de um software, de um site, de uma personalidade, um caminho (/home/usuario, por exemplo), etc:

É através desta barra de pesquisa que toda a “mágica” acontece: simplesmente comece a digitar, para que as informações relevantes comecem a ser exibidas.

Veja:

Cerebro - Software Linux
Utilizando o Cerebro

Observe que, após digitar a palavra “libre”, o software exibiu diversas entradas relacionadas à suíte de escritório LibreOffice.

Você pode utilizar as setas do teclado ou o mouse para selecionar qualquer resultado. E para executar qualquer um deles, basta usar um clique com o botão esquerdo do mouse ou então um ENTER.

Note também que o Cerebro trouxe outros resultados. Também era possível, por exemplo, consultar algumas entradas na Wikipedia, além de uma busca no computador pelo termo inserido.

Obs: praticamente tudo, no Cerebro, funciona através da digitação de palavras-chave. Lembre-se que, para acessar as configurações do aplicativo, basta digitar “cerebro settings” (sem aspas).

Na verdade, é tudo muito prático e rápido. Além disso, o programa de código aberto vem com alguns plugins pré-instalados, conforme abaixo:

  • Converter (para converter unidades e moedas);
  • Math (para operações matemáticas básicas).

Convertendo valores

Assim, para a conversão de moedas, por exemplo (Reais em Dólares), basta digitar o seguinte:

[valor]$

Ou seja, se você deseja converter 1500 Dólares em Reais, por exemplo, basta digitar 1500$, conforme a imagem abaixo:

Cerebro - Software Linux - Convertendo valores
Convertendo valores com o Cerebro

Você também pode informar os valores e moedas da seguinte forma, especificando o valor original e as moedas:

1500 usd in brl

Ou seja, no exemplo acima estamos solicitando a conversão de 1500 Dólares (usd) em Reais brasileiros (brl). E assim por diante.

Utilizando a pesquisa

Além disso, através da digitação de qualquer termo, você obtém opções para pesquisa no seu próprio computador, ou então na web, através do buscador do Google:

Cerebro - Software Linux - Buscando

Instalando plugins no aplicativo Cerebro

Você pode acessar este link e consultar uma listagem com centenas de plugins. Além disso, instalá-los a partir daí é muito fácil.

De qualquer forma, você também pode pesquisar por plugins diretamente no Cerebro. Simplesmente inicie o programa (via CTRL + ESPAÇO) e então digite plugins: rapidamente você obterá uma lista com diversos plugins (“Installed – Instalados” e “Available – Disponíveis para instalação”).

Agora, já com o nome do plugin em mãos, digite seu nome após a palavra plugins (ou localize o plugin na lista exibida).

Por exemplo, vamos agora instalar o plugin Translate. Abra o Cerebro e digite plugins translate. Posicione o cursor sobre o plugin e perceba que, à direita, foram exibidas duas opções (Install e Details).

A opção Details fornece mais informações sobre o plugin, incluindo seu modo de uso. E a opção Install serve para instalar o plugin. Simplesmente clique nela com o botão esquerdo do mouse, ou então tecle ENTER:

Plugin Translate

O processo de instalação de plugins no Cerebro é basicamente o mesmo, independentemente do plugin.

Utilizando o plugin de tradução

Ainda em relação ao plugin Translate, você pode digitar translate l para obter uma listagem dos idiomas disponíveis.

E para traduzir palavras ou frases, a sintaxe é a abaixo:

translate [idioma_Entrada] [idioma_Saida] palavra_Ou_Frase

Por exemplo, para traduzir a frase de Churchill “Attitude is a little thing that makes a big difference“, faça da seguinte forma:

translate en pt Attitude is a little thing that makes a big difference

Agora, veja o resultado:

Traduzindo

E se você teclar ENTER (ou clicar) sobre o resultado exibido, ele é copiado para a sua área de transferência. Bacana, não?

Utilizando outros plugins

Obviamente, o uso de diferentes plugins pode apresentar algumas alterações, dependendo do caso. Porém, basicamente, em todos eles você deve utilizar comandos e texto.

E em caso de dúvidas, não deixe de consultar a seção de detalhes (details) de cada plugin (através do “comando” plugins nome_Do_Plugin).

Além disso, segue também uma pequena lista com alguns dos plugins que eu já instalei, os quais são muito bacanas:

  • Translate (traduções rápidas);
  • Wikipedia (consulta na Wikipedia);
  • Converter (conversão de unidades e moeda);
  • Files nav (navegação em arquivos, com prévia de visualização);
  • Math (operações matemáticas básicas);
  • File Search Locale (localização de arquivos e diretórios no sistema);

Obviamente, existem muitos outros plugins, e você pode consultar a listagem disponível (link acima) a fim de descobrir alternativas que se adequem às suas necessidades.

Conclusão

Como você pôde perceber, o Cerebro é um aplicativo fantástico, capaz de fornecer recursos comuns a launchers e a aplicativos de busca.

De certa forma, porém, o software é bem mais do que isso. Trata-se de uma espécie de “tudo em um”, capaz de aumentar a produtividade e facilitar diversas tarefas em nossa rotina diária com computadores Linux.

Espero que este conteúdo tenha lhe agradado, e em caso de dúvidas ou sugestões, não hesite em deixar um comentário.

Até a próxima!

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<a href="https://teclinux.com/author/marcos-zy/" target="_self">Marcos A.T. Silva</a>

Marcos A.T. Silva

Apaixonado por tecnologia desde tenra idade, trabalha com TI há mais de 20 anos. Tem no rock and roll (em suas mais variadas vertentes) uma válvula de escape, e adora escrever guias e tutoriais, além de ser um grande entusiasta do Linux e do software livre.

10 Comentários

  1. Samej Spenser

    Li esse seu texto ontem e decidi testar o Cerebro novamente (já tinha testado meses atrás, tanto é que a v0.5.0 estava instalada no Manjaro XFCE no meu desktop), até porque havia visto o vídeo do DT (Distro Tube) um dia antes e fiquei curioso.¹

    Confesso que o Cerebro é muito bom, mas ainda prefiro o velho, excelente e simples Synapse que, mesmo não recebendo atualização há bastante tempo, funciona melhor, mais “liso” e rapidamente do que o Cerebro.

    Mas só uso o Synapse no desktop; no laptop o Rofi me atende bem e é nativo do Archcraft.

    De toda forma, o Cerebro é uma excelente ferramenta que pode agilizar e muito a produtividade. Àqueles que não utilizam um launcher como esse, sugiro fortemente que testem! 😉

    Forte abraço.

    ¹ Aqui está o link do vídeo mencionado:
    https://www.youtube.com/watch?v=NHGI3KZDICY

  2. Marcos A.T. Silva

    Olá, Samej, tudo bem?

    Muito obrigado pela indicação do vídeo. Vou assistir daqui a pouco. 🙂

    Eu utilizei o Synapse algum tempo atrás. Mas o que me fez “fugir” foi justamente essa simplicidade…rsrs Não sei, mas, por enquanto, o Cerebro está atendendo bem por aqui, até mesmo em buscas mais rápidas no sistema. Quer dizer, eu ainda uso a dash-to-dock com os principais softwares, então acabo recorrendo não muitas vezes a launchers e similares…rsrs

    Quanto ao Rofi, ele é inclusive pré-instalado no EOS, ainda preciso dar uma chance a ele.

    Grande abraço!

  3. Samej Spenser

    Pois é, pessoas diferentes, demandas e hábitos também diferentes! rsrsrs

    Espero que o vídeo lhe agrade; sou suspeito para falar, pois a maioria dos vídeos do DT me agradam! rsrsrs

    Confesso que o Rofi no Manjaro não me agradou tanto quanto no Archcraft (preciso dedicar mais tempo para estudar suas configurações e personalizações).

    Forte abraço.

  4. Marcos A.T. Silva

    A mais pura verdade. 🙂

    Sobre o vídeo do DistroTube, gostei bastante, e já me inscrevi no canal. “Engraçado” que ele fala sobre a preferência pelo teclado em detrimento de coisas “complicadas” via mouse. Isso me lembrou bastante de um amigo, que inclusive usa gerenciadores de janelas de forma “pesada”, e adora “Vim keys” e coisas do tipo

    Se não me engano, ele até utiliza um navegador desse tipo (se me lembro bem, é o qutebrowser). É um tipo de workflow que eu admiro bastante, mas não sei se eu encararia totalmente…rsrs Pelo menos, penso que teria uma curva de aprendizado (ou adaptação) enorme.

    Abraços!

  5. Samej Spenser

    Gradualmente estou me habituando aos gerenciadores de janela; estou interessado em aprender mais sobre o Qtile e o Xmonade (principalmente por influência do DT), mas ainda tenho bastante dificuldade com atalhos de teclado no estilo Vim! rsrsrs

    Por ora, o Openbox tem sido um bom “meio-termo” entre os WM’s e os DE’s.

    Forte abraço.

  6. Samej Spenser

    Hey Marcos, olha eu aqui novamente…

    Acabei de assistir um vídeo do Dio que me fez lembrar desse seu último comentário e, por conseguinte, desse amigo que você mencionou. O vídeo em questão é este aqui: “Você teria coragem de usar um PC desse jeito?”:¹

    https://www.youtube.com/watch?v=4yBEqI74TUI

    Outro motivo que me fez lembrar de você e seu comentário é que a distro utilizada no vídeo é o EndeavourOS (com bspwm).

    Algumas das opções mencionadas eu já conhecia e curti vê-las ali mencionadas, mas também tomei nota de alguns apps/programas para testar e conhecer mais! 😉

    Forte abraço.

    ¹ O “desse jeito”, no caso, é apenas em linha de comando, apenas via terminal.

  7. Marcos A.T. Silva

    Justamente isso que complica a minha vida. Esse monte de atalhos, Vim keys, etc, etc…rsrs 🙂

    Olha que tenho o i3 instalado aqui, em paralelo. Quer dizer, um pouco também é devido à “preguiça”…rsrs

    Um grande abraço!

  8. Marcos A.T. Silva

    Olá, Samej!

    Obrigado pela indicação do vídeo. Achei muito interessante!

    Olha, sendo bem sincero, eu confesso que o terminal, por si só, não me assusta. Talvez isso se deva, em partes, ao fato de eu lidar com alguns servidores (web e e-mail), com Ubuntu, e neles utilizar somente a linha de comando.

    Meu “problema”, talvez temporário, é em relação a tiling window managers e afins. bspwm, i3, etc, etc. 🙂

    Em relação ao EndeavourOS, estou gostando muito da distro. Das baseadas no Arch que usei até agora, essa é a melhor, em minha opinião.

    Lembrei também do Calcurse, agora: não esqueci do artigo não, viu…rsrs 🙂

    É que estou tentando colocar o sistema de notificações pra funcionar (sem sucesso, até agora). 🙁

    Um grande abraço!

  9. Samej Spenser

    Olá novamente, Marcos. 😉

    Confesso que tenho alguma antipatia por atalhos do tipo Vim, mas estou me esforçando para assimilá-los, pelo menos, a ponto de não precisar pesquisar para fazer o básico num editor de textos, por exemplo.

    Já os (vários) atalhos que os tilling managers se valem, creio que seja possível criar um padrão próprio, salvá-lo como um dotfile e utilizá-lo em qualquer WM que se esteja utilizando; tenho visto esse tipo de uso nos vídeos do DistroTube e estou me animando em colocar em prática. O idioma Inglês ainda é uma barreira a mais pra mim, (assim como conhecimento de linguagens de programação, já que sou total e completamente leigo no assunto), mas se quero aprender algo sobre linux, pesquisar conteúdos em Inglês é o mínimo que posso fazer.

    Esses atalhos (não necessariamente os vim like, mas eles também), por mais que pareçam muita coisa para memorizar e difiram bastante do uso comum que geralmente fazemos há anos em apps GUI, resultam em agilidade na produtividade. Tenho notado um avanço e melhoria suaves na minha produtividade quando estou usando o Archcraft com Openbox e no uso do Micro Editor como meu editor padrão, ao invés do SublimeText, Pulsar, Atom, VS Codium…
    Ainda preciso aprender mais coisas sobre eles, assimilar/utilizar mais atalhos, mas a aprendizagem se dá aos poucos e gradativamente, conforme vamos praticando, cometendo erros e corrigindo-os! 😉

    Sobre o EndeavourOS, vejo-o com bons olhos, mas minha satisfação com o Archcraft tem eliminado a vontade de testar outras distros por ora. Mas se eu for testar outra distro futuramente, o EndeavourOS está no topo da lista!

    Fico feliz em saber que o calcurse ainda esteja em seus planos, mas fique tranquilo; faça o que precisa fazer, no seu tempo. Sei que quando postar algo a respeito, será um texto muito bem redigido, bastante explicativo e repleto de aprendizados.

    Desejo sorte com suas labutas em relação ao sistema de notificação e demais configurações do site; tenho uma vaga noção do quão trabalhoso é fazer funcionar da forma como esperamos que funcione.

    Grande e forte abraço.

  10. Marcos A.T. Silva

    Olha, no meu caso eu ainda não sei se é antipatia ou não. O fato é que eu sempre tive um certo medo desse tipo de coisa…rsrs

    Essa possibilidade de armazenar os atalhos é bem interessante, não? Aliás, é justamente isso que o meu amigo que utiliza atalhos e afins de forma “pesada” diz: que aumenta, e muito, a produtividade.

    Mas é bem por aí mesmo, meu caro: temos que aprender, testar e aprender com os erros. No meu caso, sei bem que esse “medo” se deve em partes ao fato de estar “mal acostumado” com GUIs…rsrs

    Olha, estou mais ou menos como você em relação ao Archcraft: creio que finalmente encontrei, no EndeavourOS, uma distro que me prenderá por bastante tempo.

    Muito obrigado pelas palavras e pelo apoio. Vamos nos falando. 🙂

    Abraços!

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